Resenha Crítica: O HOMEM QUE MUDOU O JOGO - Gestão Estratégica
O Homem Que Mudou o Jogo, filme dirigido por Bennett Miller, estrelado em 2011, conta com autores renomados, como Brad Pitt, Jonah Hill e Philip Seymour Hoffman.
O título original do filme é Moneyball. Ele apresenta o drama biográfico de Billy Beane, representado por Brad Pitt, que na trama é gerente geral de um time de beisebol, os Oakland Athletics. Na obra, Billy Beane presencia derrotas consecutivas de seu time e também o desligamento de alguns de seus titulares, que migraram para outros times. Além desse problema, o protagonista conta com pouco capital para “aquisição” de novos jogadores já consolidados.
O mercado de beisebol é retratado como extremamente capitalista e concentrado nas mãos de quem possui o maior poder de “aquisição” e barganha de jogadores experientes (estrelas de beisebol). Portanto, Billy, com a ajuda de Peter Brand, interpretado por Jonas Hill, decidiu “mudar o jogo” com o desenvolvimento de um programa de estatística para o clube e a mudança no relacionamento com a equipe.
A mudança nos parâmetros de escolha de jogadores, considerando condições diferentes das utilizadas no mercado da época, além de melhorar aptidões em posições específicas dos jogadores, permitiu que fosse desembolsado um capital significativamente menor. Dessa forma, devolvendo o poder de competitividade do clube, isso apenas foi possível devido ao planejamento, medição e controle dos processos. Uma vez que, a cada partida realizada, era feita uma medição dos resultados, e então, novas ações eram implementadas, objetivando o alcance das metas estabelecidas.
No filme, com o início da mudança do jogo, podemos perceber Billy começando a considerar o desenvolvimento dos jogadores individualmente de forma a relacionar com as estratégias, por ele planejadas, para o clube (coletivo).
Billy integra na equipe Peter Brand, uma pessoa com uma visão diferente para o mundo do beisebol, isso permitiu olhar por outro ângulo e considerar formas relevantes de avaliação do desempenho dos jogadores. Peter é responsável pelo programa de estatística, que permitiu ao clube ficar entre as melhores equipes de esporte na década de 80. Além do planejamento diferenciado, Billy e Peter desenvolveram objetivos de curto, médio e longo prazo, que permitiram um controle adaptável e metas realistas.
Com a mudança no relacionamento com a equipe, Billy identifica de forma assertiva o líder natural do grupo e o faz entender essa realidade como uma responsabilidade. Esse jogador experiente está junto com os demais e consegue identificar as necessidades e fornecer suporte consciente para a equipe. Esta mudança permitiu também que o gerente reconhecesse o papel de cada indivíduo, valorizando claramente suas características positivas e sugerindo melhorias para as negativas.
Concluindo, o filme tem um fechamento que mostra que todos os esforços, métodos e aplicações adquiridas foram capazes de resolver o problema de escassez de capital do clube Oakland Athletics. Pois, menos dinheiro foi investido e ainda possibilitou várias vitórias consecutivas, mudando a visão do mercado como um todo sobre as estratégias de contratação e medição de resultados. Logo, este filme é relevante para estudantes de ciências sociais aplicadas, que tenham interesse em ver na prática como funciona planejamento, competitividade, entre outros aspectos organizacionais que foram desenvolvidos no filme.
Referência:
O HOMEM QUE MUDOU O JOGO. Direção de Bennett Miller. Roteiro: Steven Zaillian, Michael Lewis. Estados Unidos da América, 2011. (133 min.), son., color. Legendado. Classificação - Não indicado para menores de 10 anos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4dAmSYZNCr8
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